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A cidade/ The city

A Gastronomia da região é inspirada no melhor peixe e marisco. Olhão possui um dos principais portos de pesca do Algarve e uma actividade industrial de conservas de atum e sardinha. As lagoas, canais, ilhéus e sapais do Concelho são abundantemente habitadas por bivalves, como a amêijoa, o berbigão e a ostra, que influenciaram os hábitos alimentares da população. Atualmente, as zonas rurais produzem frutas frescas e vegetais de elevada qualidade, que poderá encontrar no mercado, para além de peixe e marisco fresco, amêndoas e mel. Paisagens, vivências, património histórico e arqueológico, são razões mais que suficientes para percorrer com demora e agrado todo o concelho de Olhão. Dos meios rurais ao largo marítimo e suas ilhas, das zonas ribeirinhas urbanas aos percursos do Parque Natural, das aldeias típicas aos miradouros, Olhão é um concelho que se apresenta com múltiplas facetas interessantes.
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Olhão
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Passeios turísticos

The islands and the vast stretches of sand where bodies tan. The Ria Formosa, with its calm waters, is a paradise for nature lovers. Attractions of Olhão and its county, a vacation space made of sun, life and multiple charms.
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Olhão
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The islands and the vast stretches of sand where bodies tan. The Ria Formosa, with its calm waters, is a paradise for nature lovers. Attractions of Olhão and its county, a vacation space made of sun, life and multiple charms.
Fazendo a transição entre o mar e a terra, a Ria Formosa é um sistema lagunar de grandes dimensões, que se estende ao longo de 60 km da costa sotavento do Algarve e ocupa cerca de 18 mil ha, entre a península do Ancão no concelho de Loulé e a Manta Rota, no concelho de Vila Real de Santo António. É a mais importante zona húmida do sul de Portugal e inclui uma grande variedade de habitats: ilhas-barreira, sapais, bancos de areia, dunas, salinas, lagoas de água doce e salobra, cursos de água, matas, áreas agrícolas, o que propicia também uma enorme diversidade de fauna e de flora. Classificada como zona húmida de interesse internacional, a Ria Formosa é referência pela sua avifauna. Constitui local de invernada de aves provenientes do norte e centro da Europa, é zona de passagem de rotas migratórias e abriga espécies raras como é o caso da galinha-sultana (Porphyrio porphyrio), símbolo do parque. Do ponto de vista botânico, destaca-se pela vegetação das zonas de dunas e de sapal. Autêntico viveiro de espécies marinhas, é também um centro de produção de moluscos bivalves. Não deixe de partir à descoberta deste Parque Natural, visitando as cidades e vilas que se desenvolveram em comunhão com a Ria, desfrutando dos vastos areais das ilhas-barreira, percorrendo os trilhos pedestres que o atravessam ou através de passeios de barco. Encante-se com a graciosidade das aves aquáticas e apure o olhar porque poderá eventualmente avistar outro importante habitante da Ria Formosa: o camaleão.
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حديقة ريا فورموزا الطبيعية
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Fazendo a transição entre o mar e a terra, a Ria Formosa é um sistema lagunar de grandes dimensões, que se estende ao longo de 60 km da costa sotavento do Algarve e ocupa cerca de 18 mil ha, entre a península do Ancão no concelho de Loulé e a Manta Rota, no concelho de Vila Real de Santo António. É a mais importante zona húmida do sul de Portugal e inclui uma grande variedade de habitats: ilhas-barreira, sapais, bancos de areia, dunas, salinas, lagoas de água doce e salobra, cursos de água, matas, áreas agrícolas, o que propicia também uma enorme diversidade de fauna e de flora. Classificada como zona húmida de interesse internacional, a Ria Formosa é referência pela sua avifauna. Constitui local de invernada de aves provenientes do norte e centro da Europa, é zona de passagem de rotas migratórias e abriga espécies raras como é o caso da galinha-sultana (Porphyrio porphyrio), símbolo do parque. Do ponto de vista botânico, destaca-se pela vegetação das zonas de dunas e de sapal. Autêntico viveiro de espécies marinhas, é também um centro de produção de moluscos bivalves. Não deixe de partir à descoberta deste Parque Natural, visitando as cidades e vilas que se desenvolveram em comunhão com a Ria, desfrutando dos vastos areais das ilhas-barreira, percorrendo os trilhos pedestres que o atravessam ou através de passeios de barco. Encante-se com a graciosidade das aves aquáticas e apure o olhar porque poderá eventualmente avistar outro importante habitante da Ria Formosa: o camaleão.
NAVEGABILIDADE 365 DIAS POR ANO Encontre no Porto Recreio de Olhão uma hospitalidade única, bem como um conjunto de serviços equiparados a uma Marina. O Algarve tem, ao longo de toda a sua costa, condições climatéricas e de navegabilidade excelentes, para não dizer únicas, ao nível da Europa. A Ria Formosa, onde nos encontramos inseridos, permite uma navegabilidade 365 dias por ano.
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بورتو ريكريو دي أولهاو
Avenida 5 de Outubro
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NAVEGABILIDADE 365 DIAS POR ANO Encontre no Porto Recreio de Olhão uma hospitalidade única, bem como um conjunto de serviços equiparados a uma Marina. O Algarve tem, ao longo de toda a sua costa, condições climatéricas e de navegabilidade excelentes, para não dizer únicas, ao nível da Europa. A Ria Formosa, onde nos encontramos inseridos, permite uma navegabilidade 365 dias por ano.
O Parque Natural da Ria Formosa (PNRF) está situado no sotavento algarvio, assente na importante zona lagunar aí existente, cobrindo uma superfície de cerca de 18.000 ha, incluindo a área submersa abrangendo os concelhos de Faro, Loulé, Olhão, Tavira e Vila Real de Sto António. A zona lagunar do Sotavento Algarvio apresenta um óbvio valor ecológico e científico, económico e social e, desde há muito, está sujeita a pressões da mais variada ordem ou não fosse o Algarve o mais importante destino turístico em Portugal. O Decreto-Lei nº 373/87, de 9 de dezembro, criou o Parque Natural da Ria Formosa traçando-lhe como objetivos primeiros a proteção e a conservação do sistema lagunar, nomeadamente da sua flora e fauna, incluindo as espécies migratórias, e respetivos habitats. Caracterização O Parque Natural da Ria Formosa caracteriza-se pela presença de um cordão dunar arenoso litoral (praias e dunas) que protege uma zona lagunar. Uma parte do sistema lagunar encontra-se permanentemente submersa, enquanto que uma percentagem significativa emerge durante a baixa-mar. A profundidade média da laguna é de 2 m. Este sistema lagunar de grandes dimensões – estende-se desde o Ancão até à Manta Rota – inclui uma grande variedade de habitats: ilhas-barreira, sapais, bancos de areia e de vasa, dunas, salinas, lagoas de água doce e salobra, cursos de água, áreas agrícolas e matas, situação que desde logo indicia uma evidente diversidade florística e faunística. A presença dos homens acompanha a Ria em toda a sua extensão materializando-se, sobretudo, em núcleos urbanos, construções isoladas e aldeamentos turísticos. A pesca e as necessidades de defesa, eis duas das razões que juntaram os homens neste Sotavento Algarvio: Cacela, dominada pela sua fortaleza setecentista; Tavira, que já foi romana e árabe; a Fuzeta, que se originou num arraial de mareantes; Olhão, uma cidade que parece transposta de um qualquer Norte de África; Faro, provavelmente a Ossonoba de que falavam os antigos. Geologia | Hidrologia | Clima O Parque Natural da Ria Formosa caracteriza-se pela presença de litorais anamórficos marinhos (praias, litorais de barreira ou rias, litoral de sapal), litorais anamórficos eólicos (dunas) e litorais anamórficos fluviais. A Ria Formosa confronta a norte com aluviões antigos da campina de Faro e com formações plio-plistocénicas (areias e arenitos), do Terciário (arenitos e calcários) e do Jurássico (calcários). Mais a norte enquadra-se a formação xistosa do Caldeirão. São estas mesmas formações que se encontram nas bacias de receção dos cursos de água que nela desaguam. A sul é limitada por um conjunto de ilhas-barreira do cordão arenoso litoral, que a separa do Oceano Atlântico, e que a partir de Quarteira, toma a direção NO-SE até ao cabo de Santa Maria. Para leste deste cabo, encurva-se, fletindo na direção de SO-NE até Cacela. As ilhas “ barreira” (de poente para nascente) são conhecidas por península do Ancão (Praia de Faro), ilhas da Barreta, Culatra, Armona, Tavira, Cabanas e península de Cacela. As seis barras de maré que as separam possuem características diferentes, consoante se encontrem a oeste ou a leste do cabo de Santa Maria, e são designadas por barras de Ancão ou de S. Luís, Faro-Olhão, Armona, Fuzeta, Tavira e Lacém. Com uma profundidade média de 2 m, e uma disposição irregular dos fundos, a laguna caracteriza-se por uma extensa área intertidal ocupada por espraiados de maré e barras, que interferem significativamente no sistema das correntes de maré. Cerca de 14% da superfície lagunar encontra-se permanentemente submersa, e cerca de 80% dos fundos emergem, durante a estofa de baixa-mar em regime de marés vivas. Os cursos de água que desembocam no sistema lagunar da Ria Formosa (rios Seco, Gilão, ribeiras de Almargem, Lacém, Cacela, e outros) são sazonais, com um regime torrencial, dada a fraca pluviosidade local. Assim, a Ria Formosa é alimentada quase exclusivamente por água oceânica. Clima O Parque Natural da Ria Formosa enquadra-se numa região de clima mediterrânico, de características semiáridas, com uma estação seca prolongada, durante os meses de verão, e com um inverno ameno devido à influência do fluxo atlântico do oeste, e pelo facto de se encontrar longe das regiões de origem das massas de ar polar continental. Inserida no sul de Portugal, possui características climáticas de transição para o sub-tropicalismo, em que as precipitações são fracas e irregulares, as temperaturas são amenas, com raras ocorrências de valores negativos, e a insolação é elevada, cujos valores médios são respetivamente da ordem dos 450 mm, 18ºC e 3150 horas. Habitats Vegetação dunar As dunas costeiras e, neste caso, o cordão dunar avançado, formam-se na parte que imediatamente se segue ao domínio das marés, em especial durante as vazantes, quando as areias secas da praia exposta são mobilizadas e transportadas pelo vento e depositadas mais adiante. Em muitos pontos a crista dunar foi cortada pela ação de ventos constantes já com certa intensidade, encontrando-se vestígios de remobilização das areias, o que traz como resultado a formação de incipientes corredores de vento e esboços de pequenas dunas parabólicas. Estas são características de períodos transgressivos, que correspondem a subidas do nível do mar e durante os quais a chegada de sedimentos à praia é pobre. Sapal Sapal em frente a Cacela Velha Em troços abrigados da costa, orlando estuários, lagunas ou baías, e protegidas do embate das ondas do mar aberto por uma barreira de ilhas ou pontas arenosas, ao nível de entremarés, surgem plataformas onde se instala densa cobertura de uma vegetação muito peculiar; estão submersas durante a maré alta e ficam a descoberto na maré baixa. São os sapais. Embora não pareça, o sapal está entre as zonas mais produtivas da biosfera. No que respeita à produção de matéria viva ou biomassa, é várias vezes mais rentável do que os melhores campos de milho, com a diferença de que estes precisam de ser trabalhados mecanicamente, semeados, adubados e tratados de infestantes. O sapal não. Os nutrientes chegam-lhe naturalmente, levados pelo movimento constante de fluxo e refluxo das marés, pelos sedimentos provenientes da zona continental, pelos seres vivos que nele se fixam e, morrendo, ali se decompõem. Até pela inoportuna ação humana que, não raro, dele faz lixeiras. Quanto a infestantes, normalmente não há, pois as condições de sobrevivência no sapal são extremamente difíceis para plantas que não estejam convenientemente adaptadas. As águas dos sapais contêm grande quantidade de nutrientes. A pequena profundidade não só mantém uma temperatura favorável ao desenvolvimento de organismos marinhos como permite uma boa penetração da luz, garantindo uma atividade fotossintética intensa e quase contínua. Por serem calmas constituem um bom local de abrigo e permanência para numerosas espécies animais, de que são particularmente importantes as marinhas, muitas das quais ali desovam e passam os estádios larvares e juvenis até que chegue o momento de migrarem para o mar, onde completam o cicio biológico. O sapal funciona, portanto, como viveiro ou nursery para estas espécies, muitas delas com interesse na alimentação humana. Da conservação do sapal e das maternidades depende a abundância de peixe, moluscos e crustáceos nas águas costeiras onde as populações humanas procuram, e de onde retiram, uma parte da sua subsistência. A produtividade do sapal é também suporte do seu valor científico. Ela condiciona o número de espécies de aves sedentárias que nele habitam e nidificam; o número de migradoras que dele precisam para ponto de paragem, repouso e alimentação, antes de retomarem os seus longos trajetos; por último, o número de invertebrados, pequenos vertebrados ou espécies vegetais capazes de servir de sustento a outras nesta intricada teia alimentar. Finalmente, um aspeto relevante do sapal “vivo” é que a sua vegetação tem forte ação depuradora pela grande capacidade de absorção e fixação de metais pesados, muitos dos quais são tóxicos para outros seres vivos. Por outro lado, os abundantes microrganismos ali existentes metabolizam e convertem em nutrientes materiais que, de outro modo, poluiriam as suas águas. Por este motivo o sapal pode, até certo ponto, reduzir a poluição. Fauna Camão ou galinha-sultana Porphyrio porphyrio, símbolo do Parque Natural da Ria Formosa (® Enri Sastre). À diversidade de comunidades vegetais corresponde uma abundância faunística que constitui um dos aspetos notáveis da Ria Formosa, destacando-se a avifauna, onde se incluem numerosas espécies consideradas ameaçadas, um dos principais interesses da conservação da natureza. Muitas espécies de aves aquáticas migratórias, provenientes do norte da Europa passam aqui o inverno ou utilizam a Ria como ponto de escala na sua rota rumo a zonas mais meridionais. De entre as espécies invernantes mais relevantes podem destacar-se anatídeos como o pato-real Anas platyrhynchos, a piadeira Anas penelope, o pato-trombeteiro Anas clypeata, o marrequinho-comum Anas crecca e o zarro-comum Aythya ferina e das limícolas destacam-se o borrelho-de-coleira-interrompida Charadrius alexandrinus, o borrelho-grande-de-coleira Charadrius hiaticula, a tarambola-cinzenta Pluvialis squatarola, o fuselo Limosa lapponica, o milherango ou maçarico-de-bico-direito Limosa limosa, o maçarico-real Numenius arquata, o alfaiate Recurvirostra avosetta, o perna-longa ou pernilongo Himantopus himantopus, o pilrito-pequeno Calidris minuta e o pilrito-comum ou de peito-preto Calidris alpina. Merece destaque o Camão ou Galinha-sultana Porphyrio porphyrio, espécie emblemática do Parque, sendo que, devido à crescente proteção e estudo desta espécie, os efetivos populacionais desta têm aumentado nos últimos anos. Merecem também destaque a colónia de Garça-branca-pequena Egretta garzetta, tendo o Colhereiro Platalea leucorodia também nidificado em alguns anos; e as populações de Cegonha-branca Ciconia ciconia. A população de Andorinha-do-mar-anã Sternula albifrons, uma espécie em declínio na Europa, nidifica nas dunas e salinas da Ria Formosa, representa 40% dos efetivos totais populacionais de Portugal. Aves de rapina são pouco frequentes, mas durante as épocas de migração e no inverno encontram-se a caçar por toda a área, tartaranhões como o tartaranhão-azulado Circus cyaneus e o tartaranhão-caçador Circus pygargus; o búteo ou águia-de-asa-redonda Buteo buteo e vários falcões como o falcão-peregrino Falco peregrinus e o peneireiro-vulgar Falco tinnunculus. Assim como algumas rapinas noturnas a coruja-do-nabal Asio flammeus, a coruja-das-torres Tyto alba e a coruja-do-mato Strix aluco. É de salientar a importância da Ria no ciclo de vida de numerosas espécies de peixes, moluscos e crustáceos, principalmente como zona de reprodução e alimentação. As comunidades bênticas, com composição variando desde as espécies nitidamente marinhas a outras próprias do sistema lagunar, apresentam populações extremamente numerosas e, algumas das quais de interesse económico, caso da amêijoa-boa Ruditapes decussatus, do berbigão Cerastoderma edule e do lingueirão Ensis siliqua. Da ictiofauna estão identificadas 65 espécies, que se dividem em sedentárias, ocasionais e as migradoras-colonizadoras; sendo de entre estas, as de maior interesse económico a dourada Sparus aurata, o sargo Diplodus sargus, o robalo Dicentratus labrax, o linguado Solea senegalensis e a enguia Anguilla anguilla. Nos répteis há que salientar a ocorrência do camaleão Chamaeleo chamaeleon, espécie ameaçada de extinção e cuja distribuição em Portugal está confinada ao litoral do Sotavento do Algarve, nos pinhais da orla continental e nas ilhas-barreira. Dos mamíferos existentes podem-se destacar a lontra Lutra lutra, o sacarabos Herpestes ichneumon, a geneta Genetta genetta, a fuinha Martes foina, o texugo Meles meles e a raposa Vulpes vulpes. Flora As condições de formação e a dinâmica geomorfológica das dunas revelam que estas são estruturas instáveis. A proximidade do mar atua como fator fortemente seletivo na instalação e crescimento da sua vegetação. Aparentemente simples, este meio é, na realidade, deveras complexo e precário. Não é por acaso que, no lado virado ao mar, se observa tão grande pobreza florística, visto que as plantas costeiras estão sujeitas a ventos fortes carregados de partículas de sal, a luminosidades excessivas, a amplitudes térmicas que vão do sol escaldante do verão ao frio cortante do inverno. Isto provoca apreciável transpiração na planta, o que, conjugado com a grande permeabilidade do solo dunar que deixa infiltrar rapidamente a água que nele cai, irremediavelmente a condena a um ambiente hostil de xerofitismo, ou seja, a um ambiente em que prevalecem as condições de secura. A esta é preciso resistir, para sobreviver. E, na verdade, as plantas psamófitas, que vivem nas areias, sobrevivem porque desenvolveram adaptações mais ou menos profundas que impedem sobretudo as perdas excessivas de água. Todavia, não é só contra a dessecação que a planta luta; ela tem também que fazer frente ao soterramento, quando os ventos fortes ou constantes, vindos do mar, empurram as areias da praia para o interior. A primeira duna que se nos depara, chamada anteduna ou duna avançada, relativamente baixa e bastante instável, mostra, na parte virada ao mar e quase ao limite superior das marés, uma associação de Cakile maritima e Salsola kali; já mais para o topo, feno-das-areias Elymus farctus e, por vezes, a morganheira-das-praias Euphorbia paralias e E. peplis. A vegetação nesta estreita faixa está muito espaçada e o vento movimenta facilmente as areias, que arrasta para o interior. Não obstante a curta distância transposta, o novo local onde elas se depositam é mais acolhedor, sofre menos severamente os efeitos do vento e a aragem chega menos salgada. Criam-se condições, se não favoráveis, pelo menos menos desfavoráveis à fixação de outras plantas, que por sua vez, vão, por modos diversos, reter mais areias. Juntamente com o feno-das-areias Elymus farctus surge agora a outra grande edificadora de dunas e pioneira na sua colonização: a Ammophila arenaria, vulgarmente chamada estorno. Acompanham-na ainda a morganheira-das-praias Euphorbia paralias e já podem aqui ver-se os cordeirinhos-da-praia Otanthus maritimus. Assim cresce a duna, com composição florística mais rica e variada. Atingido o topo podem encontrar-se a soldanela ou couve-marinha Calystegia soldanella, cujas sementes, bastante pesadas, se enterram facilmente, desta forma compensando fatores adversos à sobrevivência da espécie, o Lotus creticus, o cardo-marítimo ou rolador Eryngium maritimum, a granza-da-praia Crucianella maritima, o narciso-das-areias Pancratium maritimum, a par com o estorno Ammophila arenaria que, aliás, cresce um pouco por todo o lado, em povoamentos mais ou menos densos, conforme a área em que se estabeleceu. Na face interior desta duna e no interdunar que se lhe segue, em terreno já definitivamente fixado, ao lado de algumas das espécies já citadas outras se vêm juntar à lista de psamófitas, nomeadamente, a perpétua-das-areias Helichrysum italicum, Pseudorlaya pumila, Thymus carnosus, Armeria pungens, a madorneira Artemisia campestris ssp maritima, Anthemis maritima, Corynephorus canescens, Linaria polygalifolia ssp lamarckii e L. pedunculata, Reichardia gaditana ou Silene niceensis, isto para mencionar apenas as mais abundantes ou conspícuas. Não será demais salientar que Thymus carnosus é um endemismo português, e apenas observável no Alentejo e no Algarve. É aquele pequeno tufo verde escuro, de porte amoitado, que, mais do que qualquer outra planta das dunas, quando esmagado deixa à sua volta um intenso e agradável perfume um tanto semelhante ao da lavanda. As areias fixadas do interdunar oferecem boas condições para o crescimento de plantas prostradas, de sistema radicular bastante curto, folhas em regra pequenas, que se espalham em amplas manchas arredondadas. São exemplos a erva-prata ou erva-dos-unheiros Paronychia argentea, Ononis variegata, Medicago littoralis, Polygonum maritimum ou Hypecoum procumbens, outra espécie que ocorre apenas no Algarve. No limite para o sub-bosque salientam-se o morrião-grande Anagallis monelli, bonita prostrada de flores intensamente azuis, a ansarina-dos-campos ou avelino Linaria spartea, Scrophularia frutescens, Cleome violacea, a erva-pombinha ou correjola Corrigiola litoralis, a condrilha de Dioscórides Aetheorhiza bulbosa e Pycnocomon rutifolium, esta também confinada ao Algarve e alguns poucos mais locais da Europa mediterrânica. Os sapais originam-se em zonas costeiras de águas calmas. O reduzido fluxo das marés facilita a deposição dos detritos e sedimentos em suspensão e assim vão surgindo bancos de vasa onde, a certa altura, há substrato para a vegetação. A colonização tem como pioneira uma gramínea do género Spartina (na Ria Formosa, S. maritima, que suporta longos períodos de submersão e, por isso mesmo, se instala nas zonas de mais baixa cota, onde forma vastos “prados” de cor verde escura no meio das águas, e que constituem o baixo sapal ou parchal. Uma vez estabelecido, a vegetação amortece a força da corrente e a sedimentação acelera-se; ao mesmo tempo, retirando humidade às vasas através do sistema radicular, acaba por as consolidar. Onde o substrato é menos resistente à ação erosiva das águas formam-se os típicos canais e regueiras que sulcam o sapal num emaranhado dendrítico. A contínua acumulação de sedimentos eleva consideravelmente o nível dos fundos, com a consequente redução do tempo de submersão e do teor salino. O resultado final são as modificações graduais na vegetação, numa sucessão que vai originar a zonação que se observa nos sapais. Ainda no sapal baixo mas em fundos um pouco mais elevados, Spartina pode aparecer acompanhada por Arthrocnemum perenne, só ou em associação com outras Quenopodiáceas como Salicornia nitens, valverde-de-praia Suaeda maritima e Halimione portulacoides, e uma Plumbaginácea, Limonium algarvense, que constitui um endemismo algarvio. Já no sapal médio, as espécies anteriores vão sendo gradualmente substituídas por Sarcocornia fruticosa e Arthrocnemum macrostachyum e, por fim, Suaeda vera. É evidente que, consoante os locais, há uma certa variação na composição florística. Amplas porções da orla do sapal alto surgem dominadas por uma outra Plumbaginácea, mas neste caso exótica, Limoniastrum monopetalum, que forma densas moitas em que sobressai a cor rosa-lilás das flores, reunidas em espiga abundante. À medida que o solo se torna mais firme e arejado outras Quenopodiáceas se juntam, nomeadamente Halimione portulacoides e, conforme o solo seja argiloso ou arenoso, Atriplex halimus ou Salsola vermiculata. No limite mais exterior, Juncus spp. e a madorneira Artemisia campestris. Parasitando Quenopodiáceas lenhosas, dos géneros Atriplex, Suaeda ou Salsola, a Orobancácea Cistanche phelypaea, com as suas bonitas flores de um tom amarelo intenso, dispostas em espiga na parte terminal de um caule carnudo com grossa base aclavada, oferece-nos a única mancha colorida neste conjunto com tanto mortiço de cores. Não é uma planta rara, todavia, tem uma distribuição relativamente localizada, pois aparece apenas no sul de Portugal, Espanha e Creta.
Rota Das Ilhas - Ria Formosa
O Parque Natural da Ria Formosa (PNRF) está situado no sotavento algarvio, assente na importante zona lagunar aí existente, cobrindo uma superfície de cerca de 18.000 ha, incluindo a área submersa abrangendo os concelhos de Faro, Loulé, Olhão, Tavira e Vila Real de Sto António. A zona lagunar do Sotavento Algarvio apresenta um óbvio valor ecológico e científico, económico e social e, desde há muito, está sujeita a pressões da mais variada ordem ou não fosse o Algarve o mais importante destino turístico em Portugal. O Decreto-Lei nº 373/87, de 9 de dezembro, criou o Parque Natural da Ria Formosa traçando-lhe como objetivos primeiros a proteção e a conservação do sistema lagunar, nomeadamente da sua flora e fauna, incluindo as espécies migratórias, e respetivos habitats. Caracterização O Parque Natural da Ria Formosa caracteriza-se pela presença de um cordão dunar arenoso litoral (praias e dunas) que protege uma zona lagunar. Uma parte do sistema lagunar encontra-se permanentemente submersa, enquanto que uma percentagem significativa emerge durante a baixa-mar. A profundidade média da laguna é de 2 m. Este sistema lagunar de grandes dimensões – estende-se desde o Ancão até à Manta Rota – inclui uma grande variedade de habitats: ilhas-barreira, sapais, bancos de areia e de vasa, dunas, salinas, lagoas de água doce e salobra, cursos de água, áreas agrícolas e matas, situação que desde logo indicia uma evidente diversidade florística e faunística. A presença dos homens acompanha a Ria em toda a sua extensão materializando-se, sobretudo, em núcleos urbanos, construções isoladas e aldeamentos turísticos. A pesca e as necessidades de defesa, eis duas das razões que juntaram os homens neste Sotavento Algarvio: Cacela, dominada pela sua fortaleza setecentista; Tavira, que já foi romana e árabe; a Fuzeta, que se originou num arraial de mareantes; Olhão, uma cidade que parece transposta de um qualquer Norte de África; Faro, provavelmente a Ossonoba de que falavam os antigos. Geologia | Hidrologia | Clima O Parque Natural da Ria Formosa caracteriza-se pela presença de litorais anamórficos marinhos (praias, litorais de barreira ou rias, litoral de sapal), litorais anamórficos eólicos (dunas) e litorais anamórficos fluviais. A Ria Formosa confronta a norte com aluviões antigos da campina de Faro e com formações plio-plistocénicas (areias e arenitos), do Terciário (arenitos e calcários) e do Jurássico (calcários). Mais a norte enquadra-se a formação xistosa do Caldeirão. São estas mesmas formações que se encontram nas bacias de receção dos cursos de água que nela desaguam. A sul é limitada por um conjunto de ilhas-barreira do cordão arenoso litoral, que a separa do Oceano Atlântico, e que a partir de Quarteira, toma a direção NO-SE até ao cabo de Santa Maria. Para leste deste cabo, encurva-se, fletindo na direção de SO-NE até Cacela. As ilhas “ barreira” (de poente para nascente) são conhecidas por península do Ancão (Praia de Faro), ilhas da Barreta, Culatra, Armona, Tavira, Cabanas e península de Cacela. As seis barras de maré que as separam possuem características diferentes, consoante se encontrem a oeste ou a leste do cabo de Santa Maria, e são designadas por barras de Ancão ou de S. Luís, Faro-Olhão, Armona, Fuzeta, Tavira e Lacém. Com uma profundidade média de 2 m, e uma disposição irregular dos fundos, a laguna caracteriza-se por uma extensa área intertidal ocupada por espraiados de maré e barras, que interferem significativamente no sistema das correntes de maré. Cerca de 14% da superfície lagunar encontra-se permanentemente submersa, e cerca de 80% dos fundos emergem, durante a estofa de baixa-mar em regime de marés vivas. Os cursos de água que desembocam no sistema lagunar da Ria Formosa (rios Seco, Gilão, ribeiras de Almargem, Lacém, Cacela, e outros) são sazonais, com um regime torrencial, dada a fraca pluviosidade local. Assim, a Ria Formosa é alimentada quase exclusivamente por água oceânica. Clima O Parque Natural da Ria Formosa enquadra-se numa região de clima mediterrânico, de características semiáridas, com uma estação seca prolongada, durante os meses de verão, e com um inverno ameno devido à influência do fluxo atlântico do oeste, e pelo facto de se encontrar longe das regiões de origem das massas de ar polar continental. Inserida no sul de Portugal, possui características climáticas de transição para o sub-tropicalismo, em que as precipitações são fracas e irregulares, as temperaturas são amenas, com raras ocorrências de valores negativos, e a insolação é elevada, cujos valores médios são respetivamente da ordem dos 450 mm, 18ºC e 3150 horas. Habitats Vegetação dunar As dunas costeiras e, neste caso, o cordão dunar avançado, formam-se na parte que imediatamente se segue ao domínio das marés, em especial durante as vazantes, quando as areias secas da praia exposta são mobilizadas e transportadas pelo vento e depositadas mais adiante. Em muitos pontos a crista dunar foi cortada pela ação de ventos constantes já com certa intensidade, encontrando-se vestígios de remobilização das areias, o que traz como resultado a formação de incipientes corredores de vento e esboços de pequenas dunas parabólicas. Estas são características de períodos transgressivos, que correspondem a subidas do nível do mar e durante os quais a chegada de sedimentos à praia é pobre. Sapal Sapal em frente a Cacela Velha Em troços abrigados da costa, orlando estuários, lagunas ou baías, e protegidas do embate das ondas do mar aberto por uma barreira de ilhas ou pontas arenosas, ao nível de entremarés, surgem plataformas onde se instala densa cobertura de uma vegetação muito peculiar; estão submersas durante a maré alta e ficam a descoberto na maré baixa. São os sapais. Embora não pareça, o sapal está entre as zonas mais produtivas da biosfera. No que respeita à produção de matéria viva ou biomassa, é várias vezes mais rentável do que os melhores campos de milho, com a diferença de que estes precisam de ser trabalhados mecanicamente, semeados, adubados e tratados de infestantes. O sapal não. Os nutrientes chegam-lhe naturalmente, levados pelo movimento constante de fluxo e refluxo das marés, pelos sedimentos provenientes da zona continental, pelos seres vivos que nele se fixam e, morrendo, ali se decompõem. Até pela inoportuna ação humana que, não raro, dele faz lixeiras. Quanto a infestantes, normalmente não há, pois as condições de sobrevivência no sapal são extremamente difíceis para plantas que não estejam convenientemente adaptadas. As águas dos sapais contêm grande quantidade de nutrientes. A pequena profundidade não só mantém uma temperatura favorável ao desenvolvimento de organismos marinhos como permite uma boa penetração da luz, garantindo uma atividade fotossintética intensa e quase contínua. Por serem calmas constituem um bom local de abrigo e permanência para numerosas espécies animais, de que são particularmente importantes as marinhas, muitas das quais ali desovam e passam os estádios larvares e juvenis até que chegue o momento de migrarem para o mar, onde completam o cicio biológico. O sapal funciona, portanto, como viveiro ou nursery para estas espécies, muitas delas com interesse na alimentação humana. Da conservação do sapal e das maternidades depende a abundância de peixe, moluscos e crustáceos nas águas costeiras onde as populações humanas procuram, e de onde retiram, uma parte da sua subsistência. A produtividade do sapal é também suporte do seu valor científico. Ela condiciona o número de espécies de aves sedentárias que nele habitam e nidificam; o número de migradoras que dele precisam para ponto de paragem, repouso e alimentação, antes de retomarem os seus longos trajetos; por último, o número de invertebrados, pequenos vertebrados ou espécies vegetais capazes de servir de sustento a outras nesta intricada teia alimentar. Finalmente, um aspeto relevante do sapal “vivo” é que a sua vegetação tem forte ação depuradora pela grande capacidade de absorção e fixação de metais pesados, muitos dos quais são tóxicos para outros seres vivos. Por outro lado, os abundantes microrganismos ali existentes metabolizam e convertem em nutrientes materiais que, de outro modo, poluiriam as suas águas. Por este motivo o sapal pode, até certo ponto, reduzir a poluição. Fauna Camão ou galinha-sultana Porphyrio porphyrio, símbolo do Parque Natural da Ria Formosa (® Enri Sastre). À diversidade de comunidades vegetais corresponde uma abundância faunística que constitui um dos aspetos notáveis da Ria Formosa, destacando-se a avifauna, onde se incluem numerosas espécies consideradas ameaçadas, um dos principais interesses da conservação da natureza. Muitas espécies de aves aquáticas migratórias, provenientes do norte da Europa passam aqui o inverno ou utilizam a Ria como ponto de escala na sua rota rumo a zonas mais meridionais. De entre as espécies invernantes mais relevantes podem destacar-se anatídeos como o pato-real Anas platyrhynchos, a piadeira Anas penelope, o pato-trombeteiro Anas clypeata, o marrequinho-comum Anas crecca e o zarro-comum Aythya ferina e das limícolas destacam-se o borrelho-de-coleira-interrompida Charadrius alexandrinus, o borrelho-grande-de-coleira Charadrius hiaticula, a tarambola-cinzenta Pluvialis squatarola, o fuselo Limosa lapponica, o milherango ou maçarico-de-bico-direito Limosa limosa, o maçarico-real Numenius arquata, o alfaiate Recurvirostra avosetta, o perna-longa ou pernilongo Himantopus himantopus, o pilrito-pequeno Calidris minuta e o pilrito-comum ou de peito-preto Calidris alpina. Merece destaque o Camão ou Galinha-sultana Porphyrio porphyrio, espécie emblemática do Parque, sendo que, devido à crescente proteção e estudo desta espécie, os efetivos populacionais desta têm aumentado nos últimos anos. Merecem também destaque a colónia de Garça-branca-pequena Egretta garzetta, tendo o Colhereiro Platalea leucorodia também nidificado em alguns anos; e as populações de Cegonha-branca Ciconia ciconia. A população de Andorinha-do-mar-anã Sternula albifrons, uma espécie em declínio na Europa, nidifica nas dunas e salinas da Ria Formosa, representa 40% dos efetivos totais populacionais de Portugal. Aves de rapina são pouco frequentes, mas durante as épocas de migração e no inverno encontram-se a caçar por toda a área, tartaranhões como o tartaranhão-azulado Circus cyaneus e o tartaranhão-caçador Circus pygargus; o búteo ou águia-de-asa-redonda Buteo buteo e vários falcões como o falcão-peregrino Falco peregrinus e o peneireiro-vulgar Falco tinnunculus. Assim como algumas rapinas noturnas a coruja-do-nabal Asio flammeus, a coruja-das-torres Tyto alba e a coruja-do-mato Strix aluco. É de salientar a importância da Ria no ciclo de vida de numerosas espécies de peixes, moluscos e crustáceos, principalmente como zona de reprodução e alimentação. As comunidades bênticas, com composição variando desde as espécies nitidamente marinhas a outras próprias do sistema lagunar, apresentam populações extremamente numerosas e, algumas das quais de interesse económico, caso da amêijoa-boa Ruditapes decussatus, do berbigão Cerastoderma edule e do lingueirão Ensis siliqua. Da ictiofauna estão identificadas 65 espécies, que se dividem em sedentárias, ocasionais e as migradoras-colonizadoras; sendo de entre estas, as de maior interesse económico a dourada Sparus aurata, o sargo Diplodus sargus, o robalo Dicentratus labrax, o linguado Solea senegalensis e a enguia Anguilla anguilla. Nos répteis há que salientar a ocorrência do camaleão Chamaeleo chamaeleon, espécie ameaçada de extinção e cuja distribuição em Portugal está confinada ao litoral do Sotavento do Algarve, nos pinhais da orla continental e nas ilhas-barreira. Dos mamíferos existentes podem-se destacar a lontra Lutra lutra, o sacarabos Herpestes ichneumon, a geneta Genetta genetta, a fuinha Martes foina, o texugo Meles meles e a raposa Vulpes vulpes. Flora As condições de formação e a dinâmica geomorfológica das dunas revelam que estas são estruturas instáveis. A proximidade do mar atua como fator fortemente seletivo na instalação e crescimento da sua vegetação. Aparentemente simples, este meio é, na realidade, deveras complexo e precário. Não é por acaso que, no lado virado ao mar, se observa tão grande pobreza florística, visto que as plantas costeiras estão sujeitas a ventos fortes carregados de partículas de sal, a luminosidades excessivas, a amplitudes térmicas que vão do sol escaldante do verão ao frio cortante do inverno. Isto provoca apreciável transpiração na planta, o que, conjugado com a grande permeabilidade do solo dunar que deixa infiltrar rapidamente a água que nele cai, irremediavelmente a condena a um ambiente hostil de xerofitismo, ou seja, a um ambiente em que prevalecem as condições de secura. A esta é preciso resistir, para sobreviver. E, na verdade, as plantas psamófitas, que vivem nas areias, sobrevivem porque desenvolveram adaptações mais ou menos profundas que impedem sobretudo as perdas excessivas de água. Todavia, não é só contra a dessecação que a planta luta; ela tem também que fazer frente ao soterramento, quando os ventos fortes ou constantes, vindos do mar, empurram as areias da praia para o interior. A primeira duna que se nos depara, chamada anteduna ou duna avançada, relativamente baixa e bastante instável, mostra, na parte virada ao mar e quase ao limite superior das marés, uma associação de Cakile maritima e Salsola kali; já mais para o topo, feno-das-areias Elymus farctus e, por vezes, a morganheira-das-praias Euphorbia paralias e E. peplis. A vegetação nesta estreita faixa está muito espaçada e o vento movimenta facilmente as areias, que arrasta para o interior. Não obstante a curta distância transposta, o novo local onde elas se depositam é mais acolhedor, sofre menos severamente os efeitos do vento e a aragem chega menos salgada. Criam-se condições, se não favoráveis, pelo menos menos desfavoráveis à fixação de outras plantas, que por sua vez, vão, por modos diversos, reter mais areias. Juntamente com o feno-das-areias Elymus farctus surge agora a outra grande edificadora de dunas e pioneira na sua colonização: a Ammophila arenaria, vulgarmente chamada estorno. Acompanham-na ainda a morganheira-das-praias Euphorbia paralias e já podem aqui ver-se os cordeirinhos-da-praia Otanthus maritimus. Assim cresce a duna, com composição florística mais rica e variada. Atingido o topo podem encontrar-se a soldanela ou couve-marinha Calystegia soldanella, cujas sementes, bastante pesadas, se enterram facilmente, desta forma compensando fatores adversos à sobrevivência da espécie, o Lotus creticus, o cardo-marítimo ou rolador Eryngium maritimum, a granza-da-praia Crucianella maritima, o narciso-das-areias Pancratium maritimum, a par com o estorno Ammophila arenaria que, aliás, cresce um pouco por todo o lado, em povoamentos mais ou menos densos, conforme a área em que se estabeleceu. Na face interior desta duna e no interdunar que se lhe segue, em terreno já definitivamente fixado, ao lado de algumas das espécies já citadas outras se vêm juntar à lista de psamófitas, nomeadamente, a perpétua-das-areias Helichrysum italicum, Pseudorlaya pumila, Thymus carnosus, Armeria pungens, a madorneira Artemisia campestris ssp maritima, Anthemis maritima, Corynephorus canescens, Linaria polygalifolia ssp lamarckii e L. pedunculata, Reichardia gaditana ou Silene niceensis, isto para mencionar apenas as mais abundantes ou conspícuas. Não será demais salientar que Thymus carnosus é um endemismo português, e apenas observável no Alentejo e no Algarve. É aquele pequeno tufo verde escuro, de porte amoitado, que, mais do que qualquer outra planta das dunas, quando esmagado deixa à sua volta um intenso e agradável perfume um tanto semelhante ao da lavanda. As areias fixadas do interdunar oferecem boas condições para o crescimento de plantas prostradas, de sistema radicular bastante curto, folhas em regra pequenas, que se espalham em amplas manchas arredondadas. São exemplos a erva-prata ou erva-dos-unheiros Paronychia argentea, Ononis variegata, Medicago littoralis, Polygonum maritimum ou Hypecoum procumbens, outra espécie que ocorre apenas no Algarve. No limite para o sub-bosque salientam-se o morrião-grande Anagallis monelli, bonita prostrada de flores intensamente azuis, a ansarina-dos-campos ou avelino Linaria spartea, Scrophularia frutescens, Cleome violacea, a erva-pombinha ou correjola Corrigiola litoralis, a condrilha de Dioscórides Aetheorhiza bulbosa e Pycnocomon rutifolium, esta também confinada ao Algarve e alguns poucos mais locais da Europa mediterrânica. Os sapais originam-se em zonas costeiras de águas calmas. O reduzido fluxo das marés facilita a deposição dos detritos e sedimentos em suspensão e assim vão surgindo bancos de vasa onde, a certa altura, há substrato para a vegetação. A colonização tem como pioneira uma gramínea do género Spartina (na Ria Formosa, S. maritima, que suporta longos períodos de submersão e, por isso mesmo, se instala nas zonas de mais baixa cota, onde forma vastos “prados” de cor verde escura no meio das águas, e que constituem o baixo sapal ou parchal. Uma vez estabelecido, a vegetação amortece a força da corrente e a sedimentação acelera-se; ao mesmo tempo, retirando humidade às vasas através do sistema radicular, acaba por as consolidar. Onde o substrato é menos resistente à ação erosiva das águas formam-se os típicos canais e regueiras que sulcam o sapal num emaranhado dendrítico. A contínua acumulação de sedimentos eleva consideravelmente o nível dos fundos, com a consequente redução do tempo de submersão e do teor salino. O resultado final são as modificações graduais na vegetação, numa sucessão que vai originar a zonação que se observa nos sapais. Ainda no sapal baixo mas em fundos um pouco mais elevados, Spartina pode aparecer acompanhada por Arthrocnemum perenne, só ou em associação com outras Quenopodiáceas como Salicornia nitens, valverde-de-praia Suaeda maritima e Halimione portulacoides, e uma Plumbaginácea, Limonium algarvense, que constitui um endemismo algarvio. Já no sapal médio, as espécies anteriores vão sendo gradualmente substituídas por Sarcocornia fruticosa e Arthrocnemum macrostachyum e, por fim, Suaeda vera. É evidente que, consoante os locais, há uma certa variação na composição florística. Amplas porções da orla do sapal alto surgem dominadas por uma outra Plumbaginácea, mas neste caso exótica, Limoniastrum monopetalum, que forma densas moitas em que sobressai a cor rosa-lilás das flores, reunidas em espiga abundante. À medida que o solo se torna mais firme e arejado outras Quenopodiáceas se juntam, nomeadamente Halimione portulacoides e, conforme o solo seja argiloso ou arenoso, Atriplex halimus ou Salsola vermiculata. No limite mais exterior, Juncus spp. e a madorneira Artemisia campestris. Parasitando Quenopodiáceas lenhosas, dos géneros Atriplex, Suaeda ou Salsola, a Orobancácea Cistanche phelypaea, com as suas bonitas flores de um tom amarelo intenso, dispostas em espiga na parte terminal de um caule carnudo com grossa base aclavada, oferece-nos a única mancha colorida neste conjunto com tanto mortiço de cores. Não é uma planta rara, todavia, tem uma distribuição relativamente localizada, pois aparece apenas no sul de Portugal, Espanha e Creta.
Esta praia encontra-se a 5 minutos de carro do alojamento. Pequena praia localizada nas margens interiores do canal Armona - Fuzeta. A praia dos Tesos, deve este nome por ser uma praia frequentada principalmente por habitantes locais e que devido ás parcas condições económicas, não podiam pagar o barco para atravessar para a ilha, por isso lhe deram o nome de praia dos Tesos. (teso quer dizer pessoa sem dinheiro) É uma praia tranquila sem ondulação e que na maré baixa fica quase sem água na zona de areia, por isso é aconselhável somente na meia maré e maré alta. Deve ter em atenção e verificar o nível da maré pois em caso de maré baixa esta praia não terá água. É uma das características deste lugar maravilhoso rodeado pela Ria Formosa
Praia dos Cavacos
Esta praia encontra-se a 5 minutos de carro do alojamento. Pequena praia localizada nas margens interiores do canal Armona - Fuzeta. A praia dos Tesos, deve este nome por ser uma praia frequentada principalmente por habitantes locais e que devido ás parcas condições económicas, não podiam pagar o barco para atravessar para a ilha, por isso lhe deram o nome de praia dos Tesos. (teso quer dizer pessoa sem dinheiro) É uma praia tranquila sem ondulação e que na maré baixa fica quase sem água na zona de areia, por isso é aconselhável somente na meia maré e maré alta. Deve ter em atenção e verificar o nível da maré pois em caso de maré baixa esta praia não terá água. É uma das características deste lugar maravilhoso rodeado pela Ria Formosa
A praia da ilha do Farol é o local ideal para quem preze mais o sossego do que a comodidade. A areia é branca, fina e limpa, já a água é calma e quente. Ao longo de um extenso areal, pode contar não só com águas límpidas, mas também com a observação de uma fauna diversificada, que só a proximidade com a Ria Formosa permite. Para quem é adepto da pesca, encontra num pontão ali perto, o melhor local para aguardar pacientemente que o peixe morda o isco. Naturalmente, a oferta gastronómica tem como prato principal o melhor e mais fresco peixe e marisco.
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جزيرة فارول
119 R. das Flores
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A praia da ilha do Farol é o local ideal para quem preze mais o sossego do que a comodidade. A areia é branca, fina e limpa, já a água é calma e quente. Ao longo de um extenso areal, pode contar não só com águas límpidas, mas também com a observação de uma fauna diversificada, que só a proximidade com a Ria Formosa permite. Para quem é adepto da pesca, encontra num pontão ali perto, o melhor local para aguardar pacientemente que o peixe morda o isco. Naturalmente, a oferta gastronómica tem como prato principal o melhor e mais fresco peixe e marisco.
A ilha é constituída por praias voltadas para a Ria Formosa e voltadas para o mar. Dispõe de um parque de campismo e de cabanas de aluguer, sendo também possível alugar casas particulares. Existem ainda diversos restaurantes, perto do molhe, alguns deles com tradição familiar, já passados de geração para geração Os adeptos dos desportos náuticos também encontram na ilha da Armona um bom local para os praticarem. Canoagem, vela e mergulho são apenas alguns exemplos. A pesca recreativa é também bastante popular. Os adeptos dos desportos náuticos também encontram na ilha da Armona um bom local para os praticarem. Canoagem, vela e mergulho são apenas alguns exemplos. A pesca recreativa é também bastante popular. Para além da parte habitada da ilha, existe uma secção de cariz mais selvagem, onde é possível encontrar, por exemplo, camaleões e outros exemplares da fauna local. Ilha da Armona é um dos sitios mais tranquilos e característico da época balnear. PRAIA DA BARRA DA ARMONA: Praias lindas e desertas com extensos areais e aguas limpíssimas e transparentes. Para chegar lá só com barco particular ou barco-taxi. Para chegar à praia existem carreiras regulares de barco a partir de Faro, de Olhão e da Fuseta, que demoram aproximadamente 15 minutos, depois é preciso atravessar os labirintos de areia e vasa da Ria Formosa. A ilha da Armona, de grande beleza natural, está classificada como reserva natural.
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Armona Island
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A ilha é constituída por praias voltadas para a Ria Formosa e voltadas para o mar. Dispõe de um parque de campismo e de cabanas de aluguer, sendo também possível alugar casas particulares. Existem ainda diversos restaurantes, perto do molhe, alguns deles com tradição familiar, já passados de geração para geração Os adeptos dos desportos náuticos também encontram na ilha da Armona um bom local para os praticarem. Canoagem, vela e mergulho são apenas alguns exemplos. A pesca recreativa é também bastante popular. Os adeptos dos desportos náuticos também encontram na ilha da Armona um bom local para os praticarem. Canoagem, vela e mergulho são apenas alguns exemplos. A pesca recreativa é também bastante popular. Para além da parte habitada da ilha, existe uma secção de cariz mais selvagem, onde é possível encontrar, por exemplo, camaleões e outros exemplares da fauna local. Ilha da Armona é um dos sitios mais tranquilos e característico da época balnear. PRAIA DA BARRA DA ARMONA: Praias lindas e desertas com extensos areais e aguas limpíssimas e transparentes. Para chegar lá só com barco particular ou barco-taxi. Para chegar à praia existem carreiras regulares de barco a partir de Faro, de Olhão e da Fuseta, que demoram aproximadamente 15 minutos, depois é preciso atravessar os labirintos de areia e vasa da Ria Formosa. A ilha da Armona, de grande beleza natural, está classificada como reserva natural.
Águas tranquilas da Ilha da Culatra em Olhão. A Ilha da Culatra é uma ilha portuguesa situada na Ria Formosa, no Algarve, em frente a Olhão.
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Ilha da Culatra
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Schedule your beauty treatment and your skin wont regret! Banho no "mar morto" O nosso “Mar Morto” é um lago com cerca de 2 000 m2 e uma concentração de sal equivalente à do Mar Morto (em Israel). Para além de poder ter a experiência de flutuar nesta água, os benefícios de saúde que se podem obter dum banho neste lago são: - Relaxamento dos músculos e redução de stress. - Ativação da circulação sanguínea e diminuição de dores musculares.​ Pomos à disposição pescoceiras, local para mudar de roupa, chuveiros exteriores e WC. As toalhas e restantes utensílios de praia (chinelos, chapéu, entre outros) são da responsabilidade dos utentes. Recomendações para quem vem ao Mar Morto: - Desaconselha-se a crianças até 5 anos. - Não faça a depilação no dia anterior ou no próprio dia. - Para quem quer aplicar lama no corpo, evite trazer fato de banho branco ou outra cor clara. - Não coloque cremes corporais. - Se tiver feridas, poderá sentir ardor quando em contacto com a água salgada Observação: Interdita a entrada a animais de estimação!
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Salinas do Grelha
Cova da Onça
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Schedule your beauty treatment and your skin wont regret! Banho no "mar morto" O nosso “Mar Morto” é um lago com cerca de 2 000 m2 e uma concentração de sal equivalente à do Mar Morto (em Israel). Para além de poder ter a experiência de flutuar nesta água, os benefícios de saúde que se podem obter dum banho neste lago são: - Relaxamento dos músculos e redução de stress. - Ativação da circulação sanguínea e diminuição de dores musculares.​ Pomos à disposição pescoceiras, local para mudar de roupa, chuveiros exteriores e WC. As toalhas e restantes utensílios de praia (chinelos, chapéu, entre outros) são da responsabilidade dos utentes. Recomendações para quem vem ao Mar Morto: - Desaconselha-se a crianças até 5 anos. - Não faça a depilação no dia anterior ou no próprio dia. - Para quem quer aplicar lama no corpo, evite trazer fato de banho branco ou outra cor clara. - Não coloque cremes corporais. - Se tiver feridas, poderá sentir ardor quando em contacto com a água salgada Observação: Interdita a entrada a animais de estimação!
Ilha dos Hangares, Culatra e Farol fazem todas parte da mesma ilha só que cada comunidade tem a sua designação. Existe um pequeno povoado, essencialmente de veraneio, voltado para a ria. O cordão dunar é imenso, quente e seco; o areal é muito tranquilo.
Hangares
Ilha dos Hangares, Culatra e Farol fazem todas parte da mesma ilha só que cada comunidade tem a sua designação. Existe um pequeno povoado, essencialmente de veraneio, voltado para a ria. O cordão dunar é imenso, quente e seco; o areal é muito tranquilo.
IGREJA MATRIZ DE MONCARAPACHO: Os elementos romano-góticos nos cunhais da rectaguarda e as nervuras de algumas abóbadas indicam a origem medieval. O seu portal principal é considerado como uma das mais belas obras de arte renascença (séc. XIV) do Algarve. Este portal é dominado pelo grupo escultórico da Anunciação da Virgem e as imagens dos apóstolos São Pedro e São Paulo. No interior merecem uma referência especial as pinturas das capelas das Almas, do Calvário e de Santo António e o núcleo de imagens dos sécs. XVII e XVIII, com destaque para as de Nossa Senhora do Rosário e do Senhor da Paciência. MUSEU PAROQUIAL DE MONCARAPACHO: Muito perto da Igreja Matriz, encontram-se o Museu Paroquial e a Capela de Santo Cristo. Surpreende pelo conjunto de interessantes peças de arqueologia (pré-história, período clássico e ocupação árabe), peças de etnografia, uma valiosa colecção de imaginária religiosa dos sécs. XVI a XVIII, e um relógio construído pelo famoso relojoeiro inglês John Harrison (criou o primeiro relógio que resolveu o problema do cálculo da longitude nas navegações oceânicas), de que só existem quatro exemplares no Mundo. IGREJA DA MISERICÓRDIA DE MONCARAPACHO: Será necessário solicitar aos funcionários da Igreja Matriz a permissão para uma visita a esta Igreja da Misericórdia. Tem reduzido interesse arquitectónico mas, no retábulo do altar-mor, que se pode visualizar na figura ao lado, encontram-se seis telas de pintura maneirista (finais do séc. XVI) representando cenas da vida de Cristo.
Igreja Matriz da Nossa Senhora de Graça
IGREJA MATRIZ DE MONCARAPACHO: Os elementos romano-góticos nos cunhais da rectaguarda e as nervuras de algumas abóbadas indicam a origem medieval. O seu portal principal é considerado como uma das mais belas obras de arte renascença (séc. XIV) do Algarve. Este portal é dominado pelo grupo escultórico da Anunciação da Virgem e as imagens dos apóstolos São Pedro e São Paulo. No interior merecem uma referência especial as pinturas das capelas das Almas, do Calvário e de Santo António e o núcleo de imagens dos sécs. XVII e XVIII, com destaque para as de Nossa Senhora do Rosário e do Senhor da Paciência. MUSEU PAROQUIAL DE MONCARAPACHO: Muito perto da Igreja Matriz, encontram-se o Museu Paroquial e a Capela de Santo Cristo. Surpreende pelo conjunto de interessantes peças de arqueologia (pré-história, período clássico e ocupação árabe), peças de etnografia, uma valiosa colecção de imaginária religiosa dos sécs. XVI a XVIII, e um relógio construído pelo famoso relojoeiro inglês John Harrison (criou o primeiro relógio que resolveu o problema do cálculo da longitude nas navegações oceânicas), de que só existem quatro exemplares no Mundo. IGREJA DA MISERICÓRDIA DE MONCARAPACHO: Será necessário solicitar aos funcionários da Igreja Matriz a permissão para uma visita a esta Igreja da Misericórdia. Tem reduzido interesse arquitectónico mas, no retábulo do altar-mor, que se pode visualizar na figura ao lado, encontram-se seis telas de pintura maneirista (finais do séc. XVI) representando cenas da vida de Cristo.
Cerro de São Miguel Hill
O Cerro de São Miguel tem 411 metros e fica a cerca de 4 Km a noroeste de Moncarapacho. É sem dúvida, o local que proporciona um dos mais belos panoramas do Algarve, abrangendo a Sul, o litoral de Albufeira a Espanha e, a Norte, o alcantilado da Serra do Caldeirão. Este Cerro foi sempre um ponto conspícuo muito importante para os marinheiros, desde a Antiguidade - os Gregos chamavam-lhe Montanha Sagrada ou Monte Zéfiro (deus do vento oeste, que os levava para casa...).
Cerro de São Miguel Hill
O Cerro de São Miguel tem 411 metros e fica a cerca de 4 Km a noroeste de Moncarapacho. É sem dúvida, o local que proporciona um dos mais belos panoramas do Algarve, abrangendo a Sul, o litoral de Albufeira a Espanha e, a Norte, o alcantilado da Serra do Caldeirão. Este Cerro foi sempre um ponto conspícuo muito importante para os marinheiros, desde a Antiguidade - os Gregos chamavam-lhe Montanha Sagrada ou Monte Zéfiro (deus do vento oeste, que os levava para casa...).
A poucos minutos do meu condomínio, na praia dos cavacos podem disfrutar de diversas atividades tais como kayak, observação de aves/salinas entre outras actividades na nossa maravilhosa Ria Formosa! Por favor entre em contacto comigo para obter o desconto especial do Cantinho das Pitayas!
Roots Kayak Rental & Hiking
A poucos minutos do meu condomínio, na praia dos cavacos podem disfrutar de diversas atividades tais como kayak, observação de aves/salinas entre outras actividades na nossa maravilhosa Ria Formosa! Por favor entre em contacto comigo para obter o desconto especial do Cantinho das Pitayas!

Panorama gastronómico

The islands and the vast stretches of sand where bodies tan. The Ria Formosa, with its calm waters, is a paradise for nature lovers. Attractions of Olhão and its county, a vacation space made of sun, life and multiple charms.
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Olhão
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The islands and the vast stretches of sand where bodies tan. The Ria Formosa, with its calm waters, is a paradise for nature lovers. Attractions of Olhão and its county, a vacation space made of sun, life and multiple charms.
Excellent restaurant, fresh fish everyday and the best Sangria that you may drink!
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Restaurante O Horta
146 Av. 5 de Outubro
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Excellent restaurant, fresh fish everyday and the best Sangria that you may drink!
A refined restaurant, with a little higher prices, but anything you ask for is worth your visit. With a modern and unique decoration in the downtown, where you can enjoy your meal overlooking the Marina.
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Terra i Mar
20 Av. 5 de Outubro
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A refined restaurant, with a little higher prices, but anything you ask for is worth your visit. With a modern and unique decoration in the downtown, where you can enjoy your meal overlooking the Marina.
Panorâmica da praça do peixe e da fruta de Olhão vista a partir da Ria Formosa.
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أسواق أولهاو، E.E.M.
Avenida 5 de Outubro
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Panorâmica da praça do peixe e da fruta de Olhão vista a partir da Ria Formosa.
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أسواق أولهاو، E.E.M.
Avenida 5 de Outubro
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Mercado Municipal station
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Mercado Municipal
B R. Prof. Egas Moniz
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O Museu apresenta uma colecção etnográfica sobre a actividade marítima e a pesca algarvia. Possui 3 salas distintas (sala Baldaque da Silva, sala Lyster Franco, sala Manuel Bivar) e expõe barcos de pesca e outras embarcações, aparelhos e utensílios de pesca, instrumentos, aparelhos e material de bordo, entre outros.
20 سكان محليون يوصون بهذا
Museu Marítimo Almirante Ramalho Ortigão
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O Museu apresenta uma colecção etnográfica sobre a actividade marítima e a pesca algarvia. Possui 3 salas distintas (sala Baldaque da Silva, sala Lyster Franco, sala Manuel Bivar) e expõe barcos de pesca e outras embarcações, aparelhos e utensílios de pesca, instrumentos, aparelhos e material de bordo, entre outros.

Bairros

A história da Olhão está profundamente enraizada na sua indústria do peixe. Os vestígios romanos e árabes em todo o município são testemunhos das actividades piscatórias e da salga do peixe, intemporais nesta região, e os pescadores de Olhão são conhecidos em toda a região pela sua competência e experiência. Originalmente atraídos pela abundância de peixe em Olhão, crê-se que os pescadores foram durante séculos os únicos habitantes de Olhão, tendo construído cabanas provisórias ao longo da costa e dedicado as suas vidas à pesca, utilizando a tradicional arte da “xávega” (lançando ao mar uma rede em forma de saco e arrastando-a de volta à praia). A indústria da pesca continua a captar a atenção de quem visita Olhão. Quer se trate dos bairros dos pescadores, na zona histórica da cidade, com as suas curiosas casas com formas cubistas e telhados planos ao estilo mourisco, da azáfama matinal da lota do peixe junto ao cais ou dos barcos, no porto, que regressam com as suas pescarias, carregados de sardinhas reluzentes, a cidade é um fervilhar de actividade e uma pitoresca mistura de sons, cores e cheiros.
Bairro dos Pescadores
A história da Olhão está profundamente enraizada na sua indústria do peixe. Os vestígios romanos e árabes em todo o município são testemunhos das actividades piscatórias e da salga do peixe, intemporais nesta região, e os pescadores de Olhão são conhecidos em toda a região pela sua competência e experiência. Originalmente atraídos pela abundância de peixe em Olhão, crê-se que os pescadores foram durante séculos os únicos habitantes de Olhão, tendo construído cabanas provisórias ao longo da costa e dedicado as suas vidas à pesca, utilizando a tradicional arte da “xávega” (lançando ao mar uma rede em forma de saco e arrastando-a de volta à praia). A indústria da pesca continua a captar a atenção de quem visita Olhão. Quer se trate dos bairros dos pescadores, na zona histórica da cidade, com as suas curiosas casas com formas cubistas e telhados planos ao estilo mourisco, da azáfama matinal da lota do peixe junto ao cais ou dos barcos, no porto, que regressam com as suas pescarias, carregados de sardinhas reluzentes, a cidade é um fervilhar de actividade e uma pitoresca mistura de sons, cores e cheiros.

Informações sobre a cidade

192 سكان محليون يوصون بهذا
Olhão
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نصائح بخصوص المدينة

ما يجب حزمه

Don't forget to bring!

- bikini - sunscreen, - hat, - sunglasses, - fresh clothes, - evening coat from November to April - flip flops
التجول في المنطقة

Bike or by foot

Here you may go everywhere with bike. If you rather you may use mini bus at the bust stop at the entrance of our house!
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Don't miss the Fish Market at Saturdays

Our Municipal Market its based in front of Ria Formosa facing the islands. Its a beautiful place to visit, to see the local citizens, buy biologic and fresh veggies, fruits and fish everyday. Here you may also find typical ingredients, cakes and souveniers. Usually the locals have the tradition to go there on saturday's morning because these days all the street its closed and there are also small producers selling their biologic products.
التجول في المنطقة

Comboio/Train Station

A estação de comboios de Olhão situa-se mesmo no centro da cidade e está a 15 minutos a pé dos apartamentos. Percorre todas as cidades do Algarve e é uma excelente opção de transporte entre Olhão e a cidade de Faro ou de Tavira.
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VAMUS (CITY BUS)

A 1 minuto a pé do alojamento dispõe da paragem do autocarro da cidade o "VAMUS". Este mini bus dá a volta a toda a cidade e se não quiser andar a pé esta é a forma mais rápida de chegar à baixa da cidade onde encontrará a maior parte dos restaurantes, o mercado municipal, a marina e os barcos para as ilhas.
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Ponte Romana de Quelfes

Conhecida como Ponte Velha de Quelfes, é uma ponte de origem romana, construída no século I d.C, e já por diversas vezes reconstruída, considerada uma das mais importantes estruturas viárias da época de ocupação romana existentes nos nossos dias no território oriental Algarvio. A sua estrutura é relativamente modesta, supondo-se então de que se tratava de uma ponte de passagem numa estrada secundária de ligação a eventuais villas agrárias e privadas. Com um estatuto histórico, a ponte é sobretudo reconhecida pela derrota das tropas de Napoleão.
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